fbpx

Cuidado Cyberstalker, agora você também poderá ser visto e julgado!

Você, assim como eu, costuma postar fotos de seu dia-a-dia, onde vai, o que come e como vive!? rsrsrs Compartilhar experiências da vida nas redes sociais digitais faz parte, aliás, estas mídias estão aí para isso mesmo… interagir, conectar, socializar. E ter audiência, pessoas acompanhando nossas redes, é exatamente o objetivo certo?

Mas, atenção cherie!   Às vezes, pode dar ruim, bem ruim mesmo. É cada vez maior o número de pessoas que sofrem cyberstalking, termo em inglês utilizado para descrever conduta de quem ilegalmente persegue ou assedia virtualmente alguém. Informações de nossa vida são combustíveis que abastecem o assédio persistente do stalker.

A perseguição pode acontecer em vários níveis, desde envios constantes de mensagens nas redes sociais, especialmente de ódio, propagação de notícias difamatórias, tentativa de contato com parentes, amigos ou pessoas do convívio e inclusive, extrapolar o ambiente virtual, indo parar em perseguições nos locais em que sabidamente a vítima frequenta. Dá medo sim!

Situação perturbadora assim é retratada, por exemplo, na série “You”, da Netflix, quando o sociopata Joe Goldberg (Penn Dayton Badgley) apaixona-se por Guinevere Beck (Elizabeth Tail) e de imediato começa a persegui-la em suas redes sociais. Rapidinho descobre onde mora, quais os amigos e os seus hábitos. Depois disso, o prestável, simpático e culto empregado de uma livraria segue em “situações”… não vou dar spoiler. É arte que imita a vida ou vida que imita a arte?

Pessoas públicas são alvos frequentes do cyberstalking, mensagens de ódio e assédios pela web evoluindo a situações extremas, como aconteceu com a cantora Selena Gomez. Um homem de 46 anos estava tão apaixonado pela estrela teen que alegou ter conversas com Deus sobre matá-la. Selena tentou conseguir uma ordem de restrição, mas o juiz se recusou até que o homem aparecesse no tribunal. Quando ele apareceu, admitiu que ele era uma ameaça. Infelizmente casos como esses não são exclusividade da ficção, nem dos famosos, o perigo mora ao lado. Basta estar na rede para estar exposto.

Segundo o Centro Nacional de Vítimas de Crime dos Estados Unidos, entende-se o comportamento perseguidor, como “uma linha de conduta dirigida a alguém específico que leva pessoas razoáveis a sentir medo”. Os números dessa prática (virtual e não-virtual) é de dar horror: são 7,5 milhões de pessoas que sofrem algum tipo de perseguição persistente nos Estados Unidos; 11% são perseguidas por 5 anos ou mais; e 1 em cada 5 vítimas são perseguidas por um estranho.

Mas, a sociedade avançou para proteger as vítimas! A agora é lei, incluído no Código Penal o crime de perseguição, conhecido também como “stalking” e claro, com sua “versão” na web, o cyberstalking. A pena para quem for condenado é de seis meses a dois anos de prisão, mas pode chegar a 3 anos com agravantes, como crimes contra mulheres. Existe também a previsão de multa contra o infrator.

Com as redes sociais cada vez mais presente, com nossas vidas cada vez mais expostas, com nossos aparelhos móveis se tornando verdadeiras extensões do nosso corpo, é impossível garantir que estejamos 100% imunes e não nos tornarmos vítimas também. No entanto, seguem dicas para ações que podem ajudar a evitar esses seres do mal e reduzir os riscos de sofrermos com cyberstalking:
– Evite checkin em locais públicos, principalmente em tempo real;
– Não deixe e-mails ou números de celulares disponíveis;
– Evite deixar evidente sua rotina, locais e horários cotidianos;
– Presença em eventos públicos? Não confirme para todos verem.
– Deixe oculta sua lista de amigos.
– Mantenha a cautela com o que publica.

Enfim, mesmo com os cuidados, mantenha calma caso o pior aconteça e procure seus direitos. Lembre-se: a WEB não é terra de ninguém. Agora é lei! Infratores terão de responder judicialmente.
E as empresas? Estão livres? Jamais de l avie! Também estão em risco e sujeitas a consequências desastrosas, acabando com a imagem ou a reputação da marca ou instituição. Nessa hora é preciso ter um bom plano de crise. Mas, essa é outra história… quem sabe na próxima?!

Compartilhar no

Não há comentários neste post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comece a escrever e pressione Enter para pesquisar

Carrinho de Compras