Conteúdo ainda é REI, mas estratégia é fundamental
Por Rafaela Andrade
O conteúdo é o rei, o título do ensaio de Bill Gates, publicado no site da Microsoft, há 25 anos imortalizou, viralizou e ainda é referência nos dias de hoje, tanto para construção de marca, como para crescimento, fortalecimento e relacionamento com clientes. Hoje o que fazemos é o aprimoramento, através do conteúdo estratégico na web geramos relevância, para alcançar interesse, desejo e ação.
Cada vez mais conectados via web (principalmente nestes tempos de distanciamento, quarentena, lockdown, tranca-tudo…) a busca on-line se torna cada vez mais relevante e o marketing de conteúdo cada vez mais poderoso. Personalidade e autenticidade são diferenciais cherry! Propósito está em alta não é a toa, os consumidores querem saber quem são as marcas e por quem elas lutam. Não se engane, é preciso muito mais que uma promoção para criar uma estratégia digital.
Para este ano, líderes e especialistas de diferentes áreas, ouvidos pela agência de marketing digital especializada em performance e inteligência de dados Adtail apontaram como tendências de conteúdo, além personalização – com curadoria e microcomunidades – e propósito – com temas como consumo consciente e upcycling (reutilização coletiva): o shopstreaming (vender durante as transmissões de vídeo), a pesquisa por voz, inteligência artificial, brandign de avatar (que identifica hábitos, problemas, objetivos e preferências dos consumidores), dark social no whatsapp (links compartilhados por lá), crescimento do telegram, marketing preditivo (quando prevê o comportamento futuro do consumidor), gaming (que tem a interação maior do jogador) e o já consolidado streaming.
Vale relembrar a importância das personas – aquele personagem fictício para representar o seu público – estudar suas preferências a chamada jornada de consumo na hora da compra. Só isso? Não. Também precisamos pensar em variedade de conteúdo e adaptação aos formatos para otimizar a entrega: textos, imagens, hiperlinks, e-books, vídeos, áudio, que aliás vem forte este ano, como os podcasts e o spotify.
Enfim, o freguês ainda tem sempre razão e sem um conteúdo estratégico você não vai conseguir conectar seu público com sua marca. É preciso investir em Social Listening: monitoramento, acompanhamento e análise de conversas e interações nas mídias sociais para extrair insights relevantes.
O timing também é crucial, atuar no momento certo, nem antes, nem depois, com equipe alinhada, preparada e com boas ferramentas, assim as estratégias de SAC 2.0 pode garantir bons resultados.
Não se iluda. O digital é um ambiente democrático sim, acessível para todos, mas nem por isso menos complexo ou trabalhoso. Muito pelo contrário, é extremamente concorrido e por isso não é para amadores, é preciso capacitação e aprendizado contínuo.
Rafaela Andrade é mestre em Comunicação e diretora-executiva da Ágora Marketing Digital.
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